Um dos primeiros itens a serem citados pelas pessoas quando questionadas o porquê escolheram um condomínio para residência, é o fator segurança. De acordo com a última PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, houve um aumento significativo de pessoas que passaram a residir em condomínio, totalizando cerca de 10 milhões de apartamentos no País.

Diante essa expectativa, proteção e segurança, os condomínios construídos e projetados nos últimos anos, assim como suas gestões, visam estruturas que permitem a autossuficiência, dispensando cada vez mais a necessidade de exposição do morador à violência urbana.

No entanto, temos presenciado nos noticiários recorrentes casos de roubos e furtos nos condomínios, sendo que com esse desenvolvimento dos empreendimentos, a ousadias dos meliantes também são aperfeiçoadas. O que têm exigido dos serviços de portaria a cada dia, mais treinamentos de suas equipes e investimentos em equipamentos.

Há diferentes desafios, como a dificuldade no controle de acesso de prestadores de serviços e visitantes; a maior quantidade de circulação de veículos, os riscos de falhas em equipamentos de automação e a ausência de um planejamento abrangente e eficaz de proteção patrimonial também contribuem para essa vulnerabilidade.

A atenção constante dos profissionais envolvidos nesses serviços de controle do acesso ao empreendimento, com padrões de atendimento, associado a um plano de gestão de segurança condominial são fundamentais para minimizar esses riscos.

A cada dia surgem equipamentos que vão auxiliar na operacionalização, porém os desafios são dinâmicos e considerando a visão sistêmica, combinando os elementos e a sinergia entre eles, têm como objetivo criar alicerces para a tão almejada segurança visada nos condomínios. Para isso algumas dicas são importantes:

1 – A junção entre equipamentos de vigilância eletrônica (câmeras, cerca elétrica e sensores) e equipe bem treinada, motivada e equipada;

2 – Não permita a entrada de entregadores no interior do condomínio, até os apartamentos. O morador deve ser chamado até a portaria para recebê-lo;

3 – O controle de acesso através de fechaduras com senhas biométricas ou de reconhecimentos faciais são opções atrativas e personalizadas;

4 – Constante acompanhamento no perímetro do local, tanto no fluxo de pessoas e veículos, como no crescimento comercial e residencial da região;

5 – Em casos de reformas nos imóveis, exigir dos moradores o período e a identificação dos trabalhadores;

6 – Conscientizar moradores que segurança é também alterar alguns hábitos e que os equipamentos sem adequação dos comportamentos, podem ser ineficientes.

Em caso de seleção de empresas, é fundamental a expertise em segurança no mercado, com referências de alguns clientes, fazer uma visita e conhecer sua estrutura física para depois confiar a prestação de serviços da segurança do condomínio, lembrando que para tudo isso tem um custo, portanto, o preço nem sempre é o melhor critério de seleção. Segurança é investimento!