No mês em que é comemorado o dia mundial da conscientização do autismo, você sabe o porquê foi criado? Você sabe o que é e como diagnosticar o autismo?

Vamos aproveitar o mês que é voltado para essa conscientização necessária e falar um pouco sobre esse assunto.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA), é um transtorno do neurodesenvolvimento, isso quer dizer que, é um distúrbio no desenvolvimento cerebral. O TEA é considerado uma síndrome, sendo assim, é uma condição permanente. Comumente os déficts se mostram no começo da infância – nos primeiros seis anos de vida – e pode variar de controle motor, limitação singulares da aprendizagem e algumas barreiras na habilidade social.

O diagnóstico do autismo é clínico, através de entrevistas com pais e cuidadores, relatos, observações e acompanhamento do marco do desenvolvimento da criança. Não existe nenhum exame de imagem ou laboratorial que possa comprovar o diagnóstico. Tanto para o diagnóstico como para o tratamento é de suma importância o acompanhamento de uma equipe interdisciplinar – com neuropediatras, fonoaudiólogos, psicólogos, psiquiatras – para um diagnóstico diferenciado, completo e mais assertivo. Por isso, também é importante a avaliação pedagógica, por parte dos educadores que acompanham a criança. Em muitos casos, o diagnóstico parte das escolas para as famílias.

Existem comportamentos que são característicos desse transtorno como: padrões incomuns de fala, falta de contato visual, não responder quando chamado pelo nome, desenvolvimento tardio das habilidades de fala, repetição de frases ou palavras, comportamentos repetitivos ou incomuns e podem se desorganizar em ambientes diferentes do habitual e com muito barulho. E por causa de alguns desses comportamentos, muitas crianças e pais passam por muito preconceito e constrangimento no seu dia a dia onde seu modo de educar é sempre questionado. E esse é um dos motivos pelo qual o Dia Mundial da Conscientização do Autismo foi criado, para levar às pessoas à reflexão com o preconceito que ainda ronda a nossa sociedade “civilizada” e “informada”.

Nos condomínios ainda ocorrem a intolerância das pessoas ao se depararem com as dificuldades vivenciadas pelas famílias que possuem algum integrante portador de TEA, como por exemplo algum barulho provocado em horários inadequados. É notório que as crianças deverão ser acompanhadas e educadas para que consigam ter uma qualidade de vida e tenham condições de estarem em ambientes sociais, assim como toda família, mas nem sempre esse tipo de situação provocada (barulhos) é resultado de falta de orientação e educação, o que automaticamente muitas pessoas que desconhecem do assunto podem associar.

Precisa-se ter mais empatia, procurando compreender e auxiliar essas famílias no que for necessário, tentando dialogar com os pais/responsáveis e encontrar alternativas de forma pacífica nas divergências ou dificuldades que possam surgir.

AUTISMO NÃO É DOENÇA. É APENAS UMA DIFERENÇA!


Cyntia Trindade
Psicóloga Clínica
CRP: 11/16719
Atendimento: idoso, adulto, adolescente e criança.
Atendimento presencial e online
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CASO CORTE

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